Biografia

Laura Vinci (n. 1962, São Paulo, Brasil) é conhecida por sua produção em escultura, instalações de grande porte e intervenções. Sua pesquisa está baseada nas relações entre corpo e espaço, tendo como tônica a efemeridade. Em sua prática, o espaço desponta como um organismo complexo, mediador das relações entre os diversos corpos que o compõe e habitam, sem deixar de ser suscetível à constante passagem do tempo. Suas propostas buscam, justamente, investigar os processos de movimento ou alteração da matéria, evidenciando a transitoriedade dos elementos que ocupam determinado local, assim como estimular o público a ter novas percepções sobre o ambiente ao seu redor.

 

Vinci iniciou sua carreira em meados da década de 1980 dedicando-se, primeiro, à pintura. Nesse momento, suas telas não se voltavam à figuração, mas tentavam realizar o quase tridimensional. Em seguida, passou a se concentrar na escultura. O interesse pelas mudanças de estado da matéria aparece em sua poética tanto pela noção de erosão – como na intervenção conhecida como “ampulheta”, desenvolvida para o projeto Arte/Cidade 3 (1997), em São Paulo –  quanto através da ideia de condensação, que se realiza no seu trabalho com serpentinas de refrigeração que formam palavras congeladas. Essas características também se fazem presente em seu trabalho como diretora de arte no teatro. Vinci já colaborou com projetos de cenografia e figurino no Teatro Oficina. Atualmente, trabalha com a mundana companhia.

 

Laura Vinci vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Vem realizando importantes projetos site-specific e exposições individuais, dentre as quais se destacam: maquinamata, na Nara Roesler (2022), no Rio de Janeiro, Brasil; Todas as graças, no Instituto Ling (2018), em Porto Alegre, Brasil; Morro mundo, no Espaço Cultural Porto Seguro (ECPS) (2017), em São Paulo, Brasil; No ar, na Casa França-Brasil (2015), no Rio de Janeiro, Brasil. Participou da 10ª Cuenca Biennale, Equador (2009); 2ª, 5ª e 7ª edições da Bienal do Mercosul, Brasil (1999, 2005 e 2009); e 26ª Bienal de São Paulo, Brasil (2004). Seus trabalhos integraram as mostras coletivas: El Dorado: Myths of Gold, no Americas Society (2023), em Nova York, EUA; Máquina do mundo: Arte e indústria no Brasil, 1901-2021,  na Pinacoteca do Estado de São Paulo (2021), no São Paulo, Brasil; O rio dos navegantes, no Museu de Arte do Rio (MAR) (2019), no Rio de Janeiro, Brasil; Passado/futuro/presente: arte contemporânea brasileira no acervo do MAM, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) (2019), São Paulo, Brasil e no Phoenix Art Museum (2017), em Phoenix, Estados Unidos; Belo, transitório, intangível e finito, no Farol Santander (2018), em São Paulo, Brasil; Pedra no céu – Arte e a Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE) (2017), em São Paulo, Brasil. Possui obras em importantes coleções institucionais como: Instituto Inhotim de Arte Contemporânea, Brumadinho, Brasil; Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, e Palazzo delle Papesse, Siena, Itália.

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    Ann Binlot, Forbes 31.7.2018
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    felipe scovino, artforum 1.5.2018
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    isabella menon, folha de são paulo 27.2.2018

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